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Câncer de pele: quais são os sinais?

Quais são os sinais de alerta do câncer de pele?

Essa é uma pergunta comum, considerando a variedade de manifestações desta condição.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), este é tipo de câncer mais comum no Brasil e no mundo.

Então, precisamos estar alertas e bem informadas, de modo a prevenir a doença e, se for o caso, detectá-la precocemente.

Ressaltamos que o diagnóstico precoce faz uma enorme diferença, aumentando bastante as chances de sucesso do tratamento!

O que é o câncer de pele e quais são as causas dessa condição?

O câncer de pele é uma doença na qual ocorre o crescimento anormal de células na pele, que pode se desenvolver em qualquer parte do corpo.

Geralmente, ele está dividido em dois grupos principais: melanoma e não melanoma.

O melanoma é menos comum, mas muito mais agressivo e propenso a se espalhar para outras partes do corpo.

Já os cânceres não melanoma, como o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, são mais prevalentes, mas menos perigosos se tratados precocemente.

As principais causas para essa condição incluem:

  • Exposição à radiação ultravioleta (UV);
  • Histórico familiar de câncer de pele;
  • Possuir pele clara;
  • Idade (o risco de câncer de pele aumenta com a idade, devido ao acúmulo de exposição ao sol).

Quais são os sinais que podem indicar câncer de pele?

Para identificar os principais indícios de câncer de pele, existe um método de avaliação conhecido como ABCDE, que se baseia na análise visual de manchas e pintas na pele.

Este método foca em cinco características essenciais, confira abaixo:

  • A (Assimetria): uma indicação de que a lesão pode ser cancerígena é se uma metade da mancha difere da outra em forma, sugerindo assimetria;
  • B (Bordas irregulares): a presença de contornos irregulares, ondulados ou mal definidos numa pinta, mancha ou lesão pode ser um sinal preocupante;
  • C (Cor inconsistente): o surgimento de múltiplas cores, como preto, marrom, e vermelho dentro de uma mesma lesão, é um alerta;
  • D (Diâmetro): lesões com diâmetro superior a 6 mm podem indicar câncer de pele, embora lesões menores também possam ser preocupantes;
  • E (Evolução): mudanças na pinta, mancha ou lesão, como aumento de tamanho, alterações de cor ou forma, são indicativos de evolução e potencial malignidade.

Além disso, manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram ou aquelas feridas que não cicatrizam em um mês também são sinais de alerta!

 

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Fonte: Instituto Nacional do Câncer

Para buscar mudanças suspeitas na pele é preciso realizar auto exames regulares, observando todo o corpo, incluindo áreas menos visíveis, como as costas, atrás das orelhas, o couro cabeludo, e até a planta dos pés.

Como diagnosticar o câncer de pele?

O diagnóstico do câncer de pele começa com um exame clínico realizada pelo médico dermatologista. 

Assim, examinamos a pele à procura de lesões suspeitas, aplicando o método ABCDE para avaliar pintas e manchas.

Em seguida, é necessário utilizar a dermatoscopia, uma técnica que emprega um instrumento chamado dermatoscópio para observar a lesão com ampliação de até 20x, ajudando no diagnóstico precoce, mesmo de lesões minúsculas.  

Por fim, se encontrarmos uma lesão suspeita, devemos realizar uma biópsia e encaminhar o material para um exame de anatomia patológica.

Em caso de câncer de pele confirmado, podemos solicitar outros exames para determinar a gravidade da doença e decidir o tratamento mais adequado.

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Como realizamos o tratamento dessa condição?

A cirurgia é o tratamento mais comum nestes casos. 

Isso pode envolver a remoção cirúrgica da lesão com uma margem de tecido saudável, onde camadas de pele são removidas e examinadas até que todas as margens estejam livres de câncer.

Uma dúvida comum é sobre a necessidade de realizar quimioterapia ou radioterapia. Este tratamento será útil em situações específicas, como tratamento complementar a depender do grau de agressividade de cada lesão. 

Como prevenir esse tipo de câncer?

Sem dúvidas, a prevenção é sempre a melhor opção! 

Aqui estão algumas estratégias eficazes para reduzir o risco de desenvolver câncer de pele:

Limite a exposição ao sol

Evite a exposição solar intensa, especialmente durante as horas de pico de radiação UV, geralmente entre 10h e 16h.

Use protetor solar

Aplique protetor solar de amplo espectro (que protege contra raios UVA e UVB) com um Fator de Proteção Solar (FPS) de 50 ou mais.

Lembre-se também de reaplicar o produto a cada duas horas, ou após nadar ou suar, mesmo em dias nublados.

No nosso blog, temos um artigo completo para você que quer proteger a pele do sol durante a atividade física, acesse e saiba mais!

Vista roupas protetoras

Use roupas de tecido denso, chapéus de aba larga e óculos de sol com proteção UV para proteger a pele e os olhos da radiação solar.

Evite câmaras de bronzeamento

As câmaras de bronzeamento são proibidas no Brasil devido as lâmpadas de bronzeamento emitirem raios UV que podem aumentar significativamente o risco de câncer de pele.

Além disso, saiba que é importante visitar o consultório da dermatologista regularmente para exames de pele.

Somente a especialista está qualificada para realizar uma avaliação abrangente da saúde da sua pele.

Então, em caso de dúvida ou ao identificar alterações suspeitas, agende uma consulta o quanto antes!

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