Irritação e vermelhidão na pele? Fique atenta, pode ser dermatite!
A pele é um órgão complexo e multifuncional que possui um papel muito importante na manutenção da nossa saúde.
Contudo, alguns desequilíbrios e inflamações podem ocorrer e afetar nosso bem-estar, como é o caso da dermatite.
Apesar de suas lesões não serem contagiosas, essa é uma condição que pode causar bastante desconforto.
Assim, controlar esse tipo de inflamação requer um tratamento adequado, levando em consideração o tipo específico de dermatite e a causa subjacente.
Acompanhe neste artigo!
O que é a dermatite e quais os principais tipos?
A dermatite, também conhecida pelo nome de eczema, é uma condição inflamatória cutânea capaz de afetar qualquer região do corpo.
Alguns dos tipos mais comuns incluem:
Dermatite atópica
A dermatite atópica não possui uma causa específica, mas tem relações com fatores genéticos.
Revela-se por meio de sintomas como pele seca, formação de crostas e erupções pruriginosas, podendo resultar em ferimentos e inflamações.
Dermatite de contato
A dermatite de contato, uma reação inflamatória desencadeada pelo contato com agentes irritantes e alergênicos, podem causar coceira e vermelhidão.
Caso não receba o tratamento adequado, pode se tornar uma condição crônica.
Dermatite seborreica
Esse tipo é caracterizado por inflamação da pele e pode ter origem genética ou ser desencadeada por alergias, estresse e excesso de oleosidade. Ademais, também pode ser provocada pelo fungo Pityrosporum ovale.
Tende a acometer regiões mais oleosas e se manifesta com descamação e vermelhidão em áreas como face, orelhas, couro cabeludo e tórax.
Dermatite perioral
Acomete, principalmente, áreas específicas da face e provoca pápulas, ressecamento e descamação, podendo se manifestar de forma mais agressiva em alguns casos.
Dermatite numular
Esta irritação se apresenta com crostas, escamas, manchas e pequenas bolhas, sendo mais comum em idosos e tendo maior incidência durante o inverno.
Dermatite estase
Relacionada à falta de circulação na parte inferior das pernas, a dermatite estase é caracterizada por bolhas, erupções, alterações na coloração da pele, espessamento cutâneo e vermelhidão.
Dessa forma, a prevenção e controle envolvem medidas que visam melhorar a circulação sanguínea e o cuidado com a pele afetada.
Quais são os principais sintomas e fatores de risco dessa condição?
Como vimos, existem diversos tipos de dermatite que diferem conforme a causa, sintomas e locais de acometimento.
Porém, alguns sintomas são muito característicos desta condição e servem como sinal de alerta para procurar a dermatologista:
- Ressecamento;
- Feridas;
- Dor;
- Irritação;
- Vermelhidão;
- Coceira;
- Descamação;
- Formação de pequenas bolhas contendo líquido transparente;
- Espessamento da pele.
Vale salientar que esses sintomas podem surgir em qualquer fase da vida, inclusive em bebês.
Existem também alguns fatores de risco que podem influenciar o desenvolvimento das dermatites, a saber:
- Alergias a pólen, mofo, ácaros e animais;
- Contato com determinadas substâncias e tecidos;
- Efeitos colaterais de medicamentos;
- Problemas circulatórios;
- Pele excessivamente seca;
- Baixa umidade do ar;
- Exposição a temperaturas extremas;
- Consumo de certos alimentos;
- Estresse.
Dessa forma, ao conhecer um pouco mais sobre os riscos e sintomas, você pode ficar atenta e procurar ajuda médica assim que necessário.
Como tratamos a dermatite?
O tratamento da dermatite depende do tipo específico da condição.
Geralmente, uma abordagem abrangente é adotada para aliviar os desconfortos e promover a recuperação da pele.
Então, medicamentos tópicos são frequentemente prescritos para reduzir a inflamação e aliviar a coceira.
Podemos também indicar o uso de hidratantes específicos para manter a pele bem hidratada e prevenir o ressecamento.
Em situações mais severas, prescrevemos medicamentos sistêmicos, como corticosteróides orais ou imunossupressores, de modo a controlar a resposta inflamatória de maneira mais eficaz.
Além disso, identificar os gatilhos é uma parte essencial do tratamento para evitar a recorrência do quadro.
Isso demanda uma avaliação bastante criteriosa do quadro de cada paciente e pode nos levar a indicar medidas, como a suspensão do uso de substâncias específicas, consumo de determinados alimentos ou exposição a condições ambientais que desencadeiam a dermatite.
Lembramos que a automedicação não deve ser realizada e qualquer persistência ou agravamento dos sintomas deve ser comunicado à especialista em pele para ajustes no tratamento.
É possível prevenir essa condição?
Prevenir a dermatite é possível e o auxílio da dermatologista é fundamental.
Tudo parte de uma avaliação criteriosa do quadro do paciente para identificar o que costuma desencadear o problema.
Então, poderemos, por exemplo, indicar a suspensão do uso ou contato com substâncias ou alérgenos conhecidos, como certos produtos químicos, materiais, alimentos ou plantas.
Também podemos indicar a manutenção da hidratação da pele com o uso regular de cremes ou loções, especialmente em climas secos.
Ademais, será necessário minimizar a exposição a extremos de temperatura, seja frio intenso ou calor excessivo, e ambientes com baixa umidade do ar, fortalecendo ainda mais a defesa da pele.
Já no processo de limpeza, optar por produtos suaves e hipoalergênicos e evitar banhos excessivamente quentes pode fazer a diferença.
É importante ressaltar que, embora essas medidas possam ajudar a prevenir essa condição, cada pessoa é única e o acompanhamento especializado é indispensável para um plano de prevenção personalizado.
Além disso, caso haja suspeita ou presença de sintomas de dermatite, agende uma consulta imediatamente com a dermatologista para realizar um diagnóstico preciso e adotar o tratamento adequado!